Ando saudosista.
Relembrando cenas, momentos, detalhes, lugares... acho que está chegando perto do dia em que sairemos de vez da casa onde eu nasci. Passar 23 anos num mesmo lugar e cogitar a possibilidade de não mais viver nele, não sei, me causa borboletas na barriga.
Tenho um amor muito grande por esta casinha pequenina, pelo play do prédio e as paredes que eu rabisquei com giz de cera, um telefone na parede que eu desenhei e até hoje tá lá... Meu Deus, ele era tão grande e alto e hoje ele bate um pouco acima do meu joelho.
A primeira vez que subi no muro, o dia em que cai várias vezes da bicicleta Cecizinha rosa, os amiguinhos que ensinei a andar de bicicleta, os churrascos, os aniversários, o dia do assalto!
Acho que este dia pode dmeorar, mas tá mais perto do que nunca.
A foto acima mostra as casas que ficam nos fundos da minha. Um dia chuvoso, lindo, que eu amo. Ao lado esquerdo dava para ver o morro das antenas do Sumaré, mas uma obra de uma casa vizinha escondeu e me entristeceu.
Parece que é mais um motivo de eu ir. Embora eu não me sinta à vontade de deixar meu lugar, meu canto. O único lugar que sempre me senti segura.
Mas um dia eu vou e a saudade que sentirei me fará lembrar que fui feliz.
--- Dona Ju vai ficar bem.
3 comentários:
que legal suas lembranças de pequena , mas ñ tem jeito vc vai sentir muita falta do seu lar...
abração
http://tunerclassic.blogspot.com/
saudade é sempre saudade!!!
bjao, excelente texto
Mudar é recomeçar. É clichê, e como quase todo clichê, é a mais pura verdade. Já deixei tantas coisas, tantos lugares e pessoas que eu amava para trás. Mas a vida é uma eterna mudança. Outras paisagens, outros sons, outras sensações fazem parte deste ciclo que as nossas vidas têm que completar. Dói um pouco, mas passa quando você descobre um canto novo de um novo passarinho... Basta manter os ouvidos atentos!
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